segunda-feira, 30 de maio de 2011

A DECISÃO

No final de 2009, durante uma conversa questionei sobre o fato te termos um bebê. A resposta foi rápida e curta: “Claro!”

Como ele sempre foi muito paciente, sempre esperou meu tempo, pois namoramos e noivamos durante 14 anos, confesso que eu sempre tive muita aversão ao casamento, mas isso será tema para outro post. Tinha certeza que não seria diferente nesta nova decisão.

Como eu estava no segundo semestre da minha pós-graduação, decidimos que pararia de tomar o contraceptivo somente em março de 2010, pois tinha certeza que o processo para engravidar seria longo e talvez doloroso. Esta certeza decorria do diagnóstico desde adolescência de ovários policísticos.

Assim procedemos...no começo do ano (2010) passei com a minha ginecologista (que me acompanha há 14 anos) informei a decisão. Fiz uma série de exames, coloquei as vacinas em dia e em março parei o remédio.

A decisão ficou entre meu marido e eu, pois nunca gostei de ninguém fazendo perguntas sobre nossa vida e a ideia de ser questionada todos os meses por familiares e amigos não me agradava nem um pouco.

Devido os ovários policísticos eu nunca tive um ciclo menstrual regular, então todos os meses precisava fazer o teste de gravidez, ainda que de farmácia, e o resultado sendo negativo tomava por 07 dias o ultragestan e após eu menstruava.

Até o meio de 2010, não estava tão preocupada, pois estava no último semestre da pós e ainda teria uma monografia pela frente.

Mas confesso que a ansiedade só aumentava...

Em novembro/2010, passei em consulta e disse que gostaria de iniciar um tratamento, afinal já estava sem tomar remédio há 08 meses e nada. Então a Dra. solicitou um exame, a temível histerossalpingografia.

Em 10 de dezembro de 2010 realizei o exame, dolorido mais nada que não seja suportável pelo desejo de ser mamãe.

Em 21 de dezembro fiz alguns exames laboratoriais onde a enfermeira muito simpática indagou: “Está se preparando para ser mãe?” e eu respondi “Sim, inclusive já fiz até a histerossalpingografia” e ela emendou: “Então, pode esperar no mês que vem estará grávida.”

Mas, isso em tese não aconteceu, pois no início de janeiro/2011 fiquei menstruada.
Retornei na médica momento em que recebi as receitas para iniciar a indução a ovulação.

Comprei os remédios, mas como tem dia certo do ciclo para tomar deveria aguardar o primeiro dia do próximo ciclo, ou seja, somente em fevereiro.

Aguenta ansiedade....

Um forte abraço e até breve.

Um comentário:

Cris Bomfim disse...

Você não tem ideia de quantas meninas ficarão felizes e esperançosas ao ler essa série de posts, Você ajudará pessoas que talvez nunca conheça e isso é legal de se ter blog e ser fiel a ele.
Espero que goste tanto quanto eu.
Estou adorando seu texto e mesmo já sabendo da história quero ler tudo, e sentir de novo a emoção que já brotou...
...volta logo para continuar.
Bjs pros dois.